Região destruída é estimada em 500 campos de futebol (500 hectares) segundo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)
O Parque Nacional do Monte Pascoal, em Porto Seguro, primeiro parque de conservação reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como um Patrimônio Mundial Natural, continua a queimar há mais de uma semana, desde o dia 13/11.
O foco do incêndio ainda não foi confirmado pelas autoridades competentes, mas, segundo brigadistas, teria começado na Aldeia Boca da Mata, em Porto Seguro. No dia 16/11, três dias após seu início, o fogo havia sido tido como controlado, mas até o dia de hoje, ele continua a consumir tudo em seu caminho e até agora ainda não foi controlado. As altas temperaturas baianas aumentam ainda mais as dificuldades em controlar o fogo.
Cerca de 130 brigadistas, voluntários e drones cedidos pelo programa Bahia Sem Fogo, através da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), e com a ajuda de helicópteros da Polícia Militar da Bahia (PMBA) tentam sem descanso salvar a vegetação, os animais silvestres e as aldeias indígenas da reserva.
Desde a sua criação, em 29 de novembro de 1961, essa é a maior queimada já enfrentada pelo Monte Pascoal e causa espanto e medo pelas suas dimensões. Voluntários de municípios vizinhos se juntam aos brigadistas para tentar sanar tamanha destruição de um patrimônio natural brasileiro tão cheio de vida e de grande importância para o ecossistema de Mata Atlântica e, consequentemente, para as cidades vizinhas.
Por: Dan Oliveira